domingo, 31 de julho de 2011

Lâmpada Incandescente

        Em 21 de outubro de 1879, foi criada a lâmpada elétrica incandescente. A invenção é de autoria do norte-americano Thomas Edison. A invenção partiu da necessidade de usar uma pequena lâmpada doméstica que substituísse luz proveniente da chama do gás. O projeto da lâmpada partiu de um filamento de carbono. Até 1879, a ideia de energia elétrica já existia, mas ainda não era usada nas casas das pessoas. A invenção da lâmpada levou o uso da eletricidade para a área doméstica e pouco a pouco começou a substituir os lampiões a gás.
        Ao desenvolver a lâmpada elétrica, um dos principais desafios para Edison era detectar um filamento que permanecesse incandescente durante a transmissão da corrente elétrica. Resolveu cobrir os filamentos com um bulbo de vidro para isolar o oxigênio. Conclui o invento utilizando algodões carbonizados, o que possibilitou a luz por mais de 40 horas ininterruptas. Anteriormente, tentou utilizar filamento de carvão que tinha pouca durabilidade, experimentou utilizar ligas metálicas e até de bambu.
        Nos tempos atuais, os filamentos das lâmpadas incandescentes são feitos de tungstênio, um metal que só se funde numa temperatura de 3422 °C. Para que o filamento não entre em combustão e não se queime, na fabricação, retira-se todo o ar atmosférico presente nas lâmpadas, sendo substituídos por nitrogênio, argônio e criptônio.

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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Primeira locomotiva elétrica

Werner von Siemens fez vários estudos teóricos e práticos nas áreas da eletricidade e do magnetismo, desenvolvendo nomeadamente desenvolvendo um galvanômetro para medida de correntes muito pequenas. Participou também na elaboração de normas e unidades elétricas.
Em 1842 criou um dos primeiros processos comerciais de galvanoplastia.
Em 1847 fundou a sua própria empresa, a Siemens & Hakske. A empresa dedica-se inicialmente ao desenvolvimento de sistemas de telégrafos elétricos.
Em 1856 patenteou o induzido de duplo T para a máquina magnetoelétrica e percursor do induzido cilíndrico dentado.
Em 1867 apresentou na Royal Society, em Inglaterra, um estudo teórico sobre o princípio da auto-excitação, de grande importância no desenvolvimento das máquinas elétricas. Inventou e comercializou um gerador elétrico. Desenvolveu os domínios da alta tensão, da iluminação e dos sistemas de tração elétrica, criando um verdadeiro império industrial.
Criou o primeiro comboio elétrico que apresentou numa exposição em Berlim em 1879 (Feira de Comércio de Berlim). Tratava-se de um comboio miniatura puxado por uma locomotiva de 50 centímetros com 2,5 KW de potência numa extensão de 300 metros. O motor elétrico de corrente contínua era alimentado pelos carris. Transportou 86 000 visitantes.
Siemens fez muito pela Ciência e pela Tecnologia alemãs. Crendo na necessidade de dotar a Alemanha de condições de base nestas áreas, desenvolveu muitos esforços, juntamente com o cientista Hermann von Helmholtz (1821-1894), que se prolongaram por vários anos, para a criação do TR (Physikalisch-Technische Reichsanstalt ou Instituto Imperial de Física e Técnica). Siemens chegou a oferecer um terreno de 12000 metros quadrados para o Instituto bem como fundos para a construção. Ele era de opinião que a técnica era fundamental para o desenvolvimento do país e que esta devia estar assente na ciência. Para desenvolver estas áreas era preciso criar condições para o desenvolvimento da melhoria de aparelhagem e métodos de medidas de precisão e, nomeadamente, a criação de unidades de medida. Finalmente em 1887 o Instituto é criado com uma seção científica e uma técnica, passando a ser o primeiro laboratório nacional de física do mundo. Helmholtz foi seu presidente de 1888 até à sua morte, em 1894. A seção científica ficou constituída por laboratórios de Calor, Eletricidade e Ótica. Na seção técnica foram criados laboratórios de mecânica de precisão, calor e pressão, eletricidade e ótica, assim como um de química.


Postado por: Lane

Fonógrafo

Em 1877, o americano Thomas Alva Édison inventou o aparelho que consistia um cilindro de latão preso a dois mancais, e sobre o qual havia um sulco helicoidal que o recobria ao longo do seu comprimento. Era revestido por uma delgada lâmina de estanho. O som, recolhido por um funil cônico, provocava a vibração de um diafragma metálico que constituía a base do funil: dali o movimento transmitia-se a uma agulha, presa a uma mola chata, a qual gravava na folha de estanho, sobre o sulco do cilindro de latão subjacente. Para escutar o que foi gravado, era só girar manualmente a manivela que fazia o cilindro girar, fazendo a agulha percorrer o sulco. O movimento da agulha fazia oscilar o diafragma metálico, produzindo uma vibração sonora. A amplificação era feita por meio mecânico do mesmo funil em trompa usado no processo de gravação. Em relação ao fonógrafo, o gramofone introduziu uma inovação, o disco no lugar do cilindro metálico. Pesado, frágil e com pouco espaço para gravar e fácil desgaste o disco do gramofone foi antecessor dos discos microssulco (vinil ou PVC) desses rudimentares equipamentos surgiram os atuais modernos. O microssulco. Até 1948, obtinha-se o som por meio do disco girando-se a 78 rotações. A American Columbia, porém, introduziu o microssulco naquele ano. Um disco de matéria plástica, muito mais leve e elástico. Girando a uma velocidade de 33 1/3 de rpm. Desde 1958 a gravação era feita em sistema estéreo, no qual os dois canais sonoros estão separados em dois canais.

Postado por: Lane Dalcin

Aplicação de patente para o telefone (Alexander Graham Bell)

Em 2 de junho de 1875 a ciência das comunicações avançou mais um passo com a descoberta de Alexander Graham Bell: Uma “palheta presa" no telégrafo harmônico de Alexander conduz às experiências que levam ao telefone.
O Serviço de Patentes dos Estados Unidos estudava cuidadosamente a aplicação de três patentes do telefone: de Thomas Alva Edison,de Elisha Gray e de Alexander Graham Bell. Thomas Alva Edison não tinha ido tão longe quanto aos outros no desenvolvimento da idéia do “telégrafo falado", embora tivesse seguido o mesmo percurso.
Logo foi eliminado, e a escolha final ficou entre Elisha Gray e Alexander Graham Bell. Qual dos dois apresentara a descrição mais acurada e de uso prático e os desenhos mais viáveis de um telefone para que este funcionasse? Depois de cinco dias de tensão, oServiço de Patentes dos Estados Unidos chegou a uma decisão. A patente era de Alexander Graham Bell.
No dia de seu aniversário, quando completava 29 anos, Alexander Graham Bell recebeu a notícia. Foi o mais valioso e bem-vindo presente que ele receberia em toda sua vida.
Em 10 de março de 1876 Alexander Graham Bell enviou a primeira mensagem pelo telefone. Em 25 de junho de 1876 Graham Bell fêz demonstrações do telefone
na Exposição do Centenário, na Filadélfia. No telefone, o som é transformado em eletricidade no transmissor, propaga-se pelo fio na velocidade do telégrafo, e ao chegar ao receptor é transformado novamente em som. Desta forma, já era a palavra falada, não uma série de estalos, que alcançava centenas e milhares de milhas. Teve centenas de patentes registradas em seu nome, se interessou por um amplo raio de áreas da ciência e da tecnologia. e, antes dos 30 anos, alcançou sua grande realização, desenvolvendo e tornando possível o uso prático do telefone. Em 09 de julho de 1877 foi criada a Bell Telephone Company. Em 11 de julho de 1877 Alexander Graham Bell casou-se com Mabel Hubbard, com a qual teve três filhos, Elsie, Marian e Edward que não sobreviveu. Alexander Graham Bell nasceu em 03 de março de 1847, na cidade de Edimburgo, na Escócia e faleceu em 02 de agosto de 1922, aos 75 anos. O funeral ocorreu dois dias depois, na baía de Baddeck. Assim que teve início, as redes telefônicas do Canadá e dos Estados Unidos lhe prestaram seu último tributo: o sistema inteiro permaneceu paralisado durante um minuto. Era justo que, por um instante, as pessoas pudessem se lembrar do homem que deu início à revolução das comunicações.


Postado por: Lane Dalcin

Johann Philipp Reis- O inventor do telefone

Johann Reis nasceu a 7 de Janeiro de 1834 na pequena cidade de Gelnhausen, próximo de Frankfurt, na Alemanha. 
 Estudante talentoso desde tenra idade, Johann Reis passava horas na biblioteca do colégio, lendo tudo o que apanhava sobre as suas disciplinas favoritas: geografia, matemática, física e línguas.
O caminho que o levaria à invenção do telefone teve início acidentalmente, quando Johann Reis investigava a possível construção de uma “orelha artificial”  para aliviar a surdez – uma doença que afectava a sua avô beirã, já em idade avançada. Reis começou a trabalhar na “orelha artificial” com apenas 18 anos, em 1852. No laboratório improvisado num barracão nas traseiras da sua casa, Johann Reis construiu o seu primeiro aparelho com componentes inesperados que encontrou quase ao acaso: um violino, uma agulha de malha, uma rolha de cortiça, fio de cobre e uma salsicha. Uma pele de salsicha esticada sobre uma rolha de cortiça oca servia de microfone, unido com cera ao fio de cobre que por sua vez era ligado a uma corda do violino, que funcionada como receptor e caixa acústica. Os resultados não foram muito animadores, mas Reis não desistiu.
Dois anos mais tarde, em 1854, Johann Reis lê um interessante artigo do telegrafista francês Charles Bourseul, publicado na revista L’Illustration de Paris, no qual ele descreve a possibilidade de transmitir sons através de uma corrente eléctrica intermitente. O artigo de Bourseul concedia uma base teórica às experiências de Johann Reis, permitindo-lhe avançar com o seu projecto, ao qual deu o nome de “telefone”, cunhando pela primeira vez o termo que viria a fazer parte do vocabulário de todo o planeta nos séculos que se seguiram.
Em 1860, quase dez anos após as suas primeiras experiências, as tentativas de Johann Reis davam frutos significativo. A primeira frase transmitida pelo telefone de Reis foi “das pferd frisst keinen gurkensalat”, literalmente “o cavalo não come salada de pepino”. A demonstração pública do novo invento foi efectuada perante a Sociedade de Físicos de Frankfurt  a 26 de Outubro de 1861. Na altura com apenas 27 anos de idade, Johann Philipp Reis proferiu uma palestra intitulada “Telefonia Utilizando Corrente Galvânica” e transmitiu os versos de uma canção através de um cabo de 100 metros, naquela que seria a primeira exibição pública que provava com sucesso a possibilidade teórica da conversão de variações de corrente eléctrica em ondas sonoras.
Apesar de algum sucesso relativo, o telefone de Reis estava longe de ser perfeito. Construído para converter quebras de corrente eléctrica em som, o aparelho conseguia transmitir música mas tinha dificuldades em reproduzir a voz humana. Por causa disso, a invenção ficaria conhecida na época como “telefone musical”. A palestra de Frankfurt granjeou a Johann Reis alguma fama temporária, fazendo com que modelos do seu invento fossem levados para a Inglaterra, Irlanda, Estados Unidos e Rússia.
Mesmo assim, a Sociedade de Físicos de Frankfurt voltaria costas ao telefone, com parte da comunidade cientifica alemã a classifica-lo como um mero “brinquedo filosófico”. 
 Pouco antes de morrer, Johann Reis escreveu: “Olhando para a minha vida posso dizer, como na Torá, que tem sido ‘trabalho e sofrimento’. Mas tenho também de agradecer a Deus que me deu a Sua benção na minha carreira e na minha família, e me concedeu mais do que eu alguma vez saberia como pedir-lhe. Hashem ajudou-me até aqui; Ele irá ajudar-me daqui para a frente.”
 Em 1878, um grupo de físicos da sociedade de Frankfurt mandou erigir um monumento a Phillipp Reis, classificando-o como “o inventor do telefone”. A paternidade do invento foi-lhe igualmente atribuída em inúmeros livros e tratados publicados por toda a Europa. Já no século XX, pelo facto de Johann Reis ser judeu, o regime nazi haveria de expurgar o seu nome dos manuais escolares alemães. Reis seria reabilitado após a Segunda Guerra Mundial, homenageado em 1952 pelo governo alemão numa colecção de selos comemorativa dos 75 anos do serviço telefónico no país – um novo selo, este com uma gravura da sua invenção, seria emitido em 1989 na RDA.
Em 1986 as cidades de Friedrichsdorf e Gelnhausen, em conjunto com a Deutschen Telekom, instituíram o Johann Philipp Reis Preis, uma bolsa anual de 10 mil euros destinada a premiar jovens cientistas que se distingam no campo das telecomunicações.

Postado por: Lane

O motor de combustão

Em 1876, uma idéia técnica impressionante virou realidade: o engenheiro alemão Nicolaus August Otto construiu o primeiro motor com ciclo de quatro-tempos. O princípio da “indução, compressão, ignição e exaustão”, aplicado na sua máquina de força de combustão continua sendo aplicado, sem ter sido modificado na fabricação de motores atuais.
O primeiro motor de combustão funcional já havia sido construído pelo belga Etienne Lenoir em 1859. O motor a gás que era parecido com um motor a vapor horizontal, trabalhava com uma mistura de gás iluminado e ar. O movimento do pistão sugava a mistura de gás para o cilindro onde ele era aceso com uma faísca elétrica. A explosão movia o pistão para trás. No caminho, os gases de combustão eram expulsos enquanto que do outro lado do pistão, a indução e o processo de trabalho era repetido.
Em 1867, Nicolaus August Otto desenvolveu um motor melhor, o chamado motor atmosférico livre de pistão. O motor foi premiado com a medalha de ouro na Feira Mundial de Paris em 1867 apesar de fazer barulho enquanto operava. O fato de que sua consumação de combustível era cerca de 60% mais favorável do que os motores produzidos por outros fabricantes foi decisivo.
Na primavera de 1876 o “motor Otto” foi criado. Este era um motor a gás de quatro-tempos com carga compressa que inicialmente era movido com a ajuda de uma chama de gás como uma fonte externa de ignição. Logo após o fim do movimento do pistão durante a fase de compressão, a chama era introduzida no cilindro onde ela acendia a mistura de combustível e ar, sendo possível apenas a utilização de combustíveis gasosos.
O princípio básico era e continua sendo simples: o combustível é sugado, compresso e então entra em combustão. No quarto tempo, os gases de combustão são expelidos.
Em pouco tempo o novo motor de Otto foi desenvolvido por Mayback ficando pronto para produção em série, sendo introduzido no mercado em 1876 sob o nome de “Deutzer A-motor” com um motor de aproximadamente 3 cavalo-vapor. No início do ano seguinte, a potência do motor pôde ser elevada em 5 cavalo-vapor.
Em 1883, Otto finalmente construiu um motor que também usava petróleo. Karl Benz aperfeiçoou o motor com ciclo de quatro tempos e apresentou o primeiro automóvel em 1886.


Postado por: Lane

Radioatividade

Podemos dizer que tudo começou quando em 1895 o físico alemão Wilhelm Konrad Roentgen, descobriu uma nova espécie de radiação produzida pela descarga elétrica ocorrida em uma ampola de vidro contendo um gás rarefeito. Roentgen chamou esta radiação de raios X por não saber a sua origem. Desta experiência e de outras concluiu que os raios X, assim como a luz visível, tinham a propriedade de sensibilizar chapas fotográficas, mas, diferentemente da luz visível, tinham a propriedade de penetrar e atravessar objetos opa-cos (isto levou ao desenvolvimento da fotografia por meio de raios X, a radiografia). Roentgen também observou que o vidro da ampola onde se dava a descarga elétrica apresentava-se fluorescente.

O cientista francês Antoine Henri Becquerel (1852-1908) ficou curioso com o aparecimento da fluorescência no vidro da ampola e, porque sabia que certos compostos de urânio brilhavam, no escuro, com luz visível, quando expostos à luz ultravioleta, começou, em fevereiro de 1896, a pesquisar se estes compostos também emitiam raios X quando expostos à ação da luz ultravioleta vinda do sol. Assim sendo, Becquerel cobriu uma chapa fotográfica com um papel preto e, por cima deste, co-locou uma pequena quantidade de sulfato duplo de uranila e potássio, K2(UO2) (SO4)2, uma substância fluorescente. Expôs tudo isso ao sol por várias horas e, ao revelar a chapa fotográfica, pôde concluir que a subs-tância sobre o papel preto tinha emitido raios, que, à semelhança dos raios X, atravessaram o papel preto. Isto deixou Becquerel muito satis-feito.

Em outra ocasião Becquerel quis repetir a experiência anterior, mas como o sol ora estava coberto, ora aparecia, desistiu de continuar o experimento e guardou todo o conjunto em uma gaveta. Como o sol não tinha aparecido nos dias seguintes, ele resolveu revelar a chapa fotográfica. Veja o que Becquerel disse: “O sol não apareceu nos dias seguintes e eu revelei as chapas fotográficas no dia 1º de março, esperando encontrar somente imagens muito fracas, que apareceram, contudo, com grande intensidade”.

A curiosidade e o espírito científico de Becquerel levaram-no a re-petir a experiência no escuro total e o mesmo resultado foi obtido. Isto provou que o sol não foi o responsável pela produção da radiação pene-trante, ou seja, que a radiação penetrante e intensa não era resultante da ação da luz solar sobre o composto de urânio. Continuando seus ex-perimentos, Becquerel verificou que qualquer composto de urânio, incluindo aqueles que não eram fluorescentes, sensibilizavam as chapas fotográficas, do mesmo modo que as substâncias fluorescentes. Veja o que Becquerel disse: “Todos os sais de urânio que estudei..., quer em forma de cristal ou em solução, deram-me resultados correspondentes. Eu chequei à conclusão de que o efeito é devido à presença do elemento urânio nestes compostos, e que o metal dava efeitos mais evidentes que seu composto. Um experimento realizado algumas semanas atrás confirmou esta conclusão; o efeito sobre chapas fotográficas, produzido pelo elemento, é muito maior do que o produzido por
um de seus sais, particularmente pelo sulfato duplo de uranila e potássio”. Desta forma esta-va, quase acidentalmente, descoberta a radioatividade (atividade de e-mitir raios), a qual não tem nenhuma relação com a fluorescência.

Os cientistas da época ficaram bastante excitados com a nova descoberta. O fato de o urânio emitir continuamente radiação penetrante, semelhante aos raios X, sem auxílio de luz, de calor, ou de qualquer outra coisa, foi um mistério fascinante no fim do século passando. Vários cientistas continuaram a pesquisar intensamente tudo que estivesse relacionado com a radioatividade. Dentre estes cientistas dois se des-tacaram: Marie Sklodowska Curie, uma física polonesa trabalhando em Paris, e seu marido Pierre Curie. Estes cientistas descobriram dois novos elementos radioativos. Um deles recebeu o nome de polônio, em homenagem à Polônia, pátria de Marie Curie. O outro recebeu o nome de rádio, devido à intensa radiação que emitia.


Postado por: Lane Dalcin

1810 – Impressão (Frederick Koenig)


Friedrich König, nascido em 1774 em Eisleben, Saxónia, patenteou uma impressora movida a vapor em 1810. Desde 1807 a trabalhar em Londres, König tirou partido na criação da sua impressora da invenção da máquina a vapor por James Watt em 1775.
A sua máquina caracterizava-se por incluir para além do funcionamento a vapor, uma novidade importante: dois rolos móveis que aplicavam a tinta sobre a forma impressora , voltando depois ao seu lugar dando azo à colocação do papel sobre a forma. A máquina , da qual se construiu um só exemplar, imprimia 400 folhas por hora,quase o dobro das prensas normais.
A máquina de impressão passou daí em diante a dominar a vida de König, que frequentou várias cadeiras universitárias antes de entrar na vida profissional. Em 1802, König firmou um contrato com um amigo de infância para criar uma editora e oficina de impressão em Eisleben.
Já em 1803, passa à prática e começa a construir em Suhl um novo tipo de máquina de impressão, que não chega a concluir.
Seria em Londres, o centro industrial do mundo, que conseguiria construir, em 1811, o prelo mecânico para o qual obtivera um ano antes uma patente. Aí encontrara o necessário capital de risco para financiar a realização das suas novas máquinas.
A prensa mecânica de 1811 reduziu as nove operações do prelo Stanhope a somente três: primeira, colocar no local o papel; segunda, pôr em marcha a tábua de entintagem e impressão ao mesmo tempo e terceira, retirar o papel impresso.
Esta máquina de impressão trabalhou pela primeira vez em Londres, na oficina tipográfica de George Woodfall e Richard Taylor, na impressão dos 3000 exemplares do Annual Register para o ano de 1810.
Mas o investimento devorara importantes somas e König entrou em conflicto com os financiadores da sua invenção. Estes queriam introduzir a nova máquina apenas nas suas próprias oficinas, ao passo que König estava obviamente interessado em vendas mais abrangentes.
Em 1812, König criou uma outra máquina: o órgão impressor, de grande diâmetro, estava dividido em três partes do seu eixo, sendo utilizada uma dessas partes em cada movimento de vaivém do órgão tipográfico; assim eram impressos três exemplares numa volta completa do cilindro.
Esta máquina era uma «Doppelmaschine», porque foi construída com dois cilindros para fazerem impressão simultânea. Inicialmente movida a força de braço, foi adaptada, em 1814, a vapor, e passou a imprimir 1.100 exemplares por hora!
No ano de 1816, König inventou uma máquina, que imprimia simultaneamente a frente e o verso de uma folha.

Postado por: Lane Dalcin

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Primeira locomotiva a vapor


A primeira locomotiva a vapor usando trilhos, foi construída pelo engenheiro inglês Richard Trevithick e fez seu primeiro percurso em 21 de fevereiro de 1804. A locomotiva conseguiu puxar cinco vagões com10 toneladas de carga e setenta passageiros a velocidade de 8 Km/h, usando para o efeito trilhos fabricados com ferro-fundido. Esta locomotiva, não teve grande sucesso.
Jhon Blenkinsop, construiu uma locomotiva em 1812 que usava dois cilindros verticais que movimentavam dois eixos, unidos a uma roda dentada que faziam acionar uma cremalheira.
Porém, o passo maior para o desenvolvimento da locomotiva a vapor foi dado por George Stphenson. Este inglês, mecânico nas minas de Killingworth, construiu a sua primeira locomotiva a quem chamou de Blucher,no ano de 1814. A Blucher, que se destinava ao transporte dos materiais da mina, consseguiu puxar uma carga de trinta toneladas à velocidade de 6 Km/h. Stephenson viria a construir a pimeira linha férrea Stockton and Darlington Railway, entre Stockton-on-Tees e a região mineira de Darlington, que foi inaugurada em 27 de setembro de 1825 e tinha 61 Km de comprimento; quatro anos mais tarde, foi chamado a construir a linha ferrea entre Liverpool e Manchester. Nesta linha, foi usada uma nova locomotiva, batizada por Rocket, que tinha uma nova caldeira tubular inventada pelo engenheiro francês Marc Seguin e já atingia velocidades da ordem dos 30 Km/h.

Postado por: Lane Dalcin

domingo, 24 de julho de 2011

Fotografia

 Nos dias atuais, a fotografia, é um hobby para a maioria das pessoas. As máquinas fotográficas atuais, ou seja, as digitais, dispenam o uso de filme e a revelação das imagens. E saber que tudo isso começou no século XIX, mais precisamente em 1839, com o físico e pintor Louis Daguerre, que tem sua origem francesa. Louis, descobriu que a imagem podia ser capturada e reproduzida através se uma câmera escura. para homenagear Louis Daguerre, foi posto o nome de Daguerreótipo nas primeiras máquinas fotográficas construídas.

 Postado por: Jaqueline

Primeira Bateria

 Em 1800, como resultado de uma discórdia profissional sobre a resposta galvânica, Volta desenvolveu a pilha voltaica, um prodecessor de bateria elétrica. Volta determinou que os melhores pares de metais dissimilares para a produção de eletrecidade eram zinco e prata.
 Inicialmente, Volta experimentou células individuais emsérie, cada célula sendo um cálice de vinho cheio de salmora na qual, dois electrodos dissimilares foram mergulhados. A pilha elétrica substituiu o cálice com um cartão embebido em salmora. O número de células, e consequentemente, a tensão elétrica que poderiam produzir, estava limitado pela pressão exercida pelas células de cima, que expremiam toda a salmora docartão de célula de baixo.

 Postado por: Lane

Motor a Explosão

 A invenção dos motores a explosão foi um dos grandes avanço para o meio de transporte. Eles podem ser movidos a vários tipos de combustíveis como por exemplo a gasolina que esta em estado liquido como o hidrogênio que esta em estado gasoso.
 O motor a explosão foi criado por Nicolas Diogo Léonard Sadi Carnot no ano de 1824, mas foi patenteado por Samuel Morey em 1826. Esse motor se baseia no ciclo Diesel que fala a forma que ocorre cada fase de funcionamento, mas não se refere ao combustível ou ao mecanismo do motor, mas ao processo dos gases no interior do motor.

Postado por: Gustavo

Rádio

 Quem não gosta de ouvir uma música, ou estar sempre atualizado, sabendo de tudo o que acontece na sua cidade e região, através do seu bom e velho rádio? Todos nós gostamos, não é mesmo?
  O inventor deste meio de comunicação foi o italiano Guglielmo Marconi no século XIX(1896), porém, a transmissão da primeira notícia ocorreu 5 anos mais tarde, em 1901.
  Ele enviou ondas de rádio de um balão, na Inglaterra, e as mesma, foram capturadas nos Estados Unidos, mais precisamente, no Centro-Oeste do país.


 Postado por: Karine

Introdução

Introdução...

        Este blog o levará direto para o mundo das mais importantes invenções dos séculos XIX, XX e XXI.   Essas atuam em nosso cotidiano, onde trazem conforto, lazer, informação e comodidade para nossas vidas.
        Os inventores que contribuíram para o desenvolvimento universal nesses mesmos séculos, também fazem parte desse trabalho.
        Queremos lhe desejar, uma boa leitura!




        Gustavo, Helena, Jaqueline, Jussara, Karine e Lane.

Apresentação

Escola Estadual de Ensino Médio Elisa Tramontina


Blog de
Física 303

Nomes: Gustavo, Helena, Jaqueline, Jussara, Karine, Lane.
Turma: 303