terça-feira, 9 de agosto de 2011

Lentes de Contato





Quem primeiro imaginou uma forma de corrigir os defeitos da vista pelo contato direto da superfície ocular com outra superfície foi ninguém menos que o pintor, escultor, engenheiro, arquiteto e inventor italiano Leonardo da Vinci, em 1508. Segundo ele, o paciente mergulharia os olhos em água e conseguiria uma visão perfeita através do líquido. Já em 1636, René Descartes, matemático e filósofo francês, sugeriu a colocação de um tubo cheio de água sobre os olhos - sem dúvida, um progresso em relação aos mergulhos de Da Vinci, mas não o bastante para tornar-se um sucesso a olhos vistos.
Em 1823 o astrônomo e físico inglês Sir. John Herschel expõs a idéia de que seria possível fabricar um tipo de lente de contato cujo lado de fora, ou superfície anterior, teria o mesmo poder de refração dos olhos, enquanto o lado de dentro, ou superfície posterior, seria moldado de modo a corresponder às irregularidades da córnea, a membrana que recobre a parte colorida dos olhos, chamada íris.


As lentes mais modernas desse tipo alternam faixas coloridas, impressas a laser, com faixas transparentes, que se misturam com a cor natural da íris. Em qualquer caso, só devem ser usadas algumas horas ao dia. O futuro das lentes de contato parece estar nos modelos descartáveis, como os que surgiram ano passado nos Estados Unidos.  Ao contrário das outras lentes gelatinosas, elas não precisam ser desidratadas para moldagem. Trabalhadas no mesmo estado maleável que apresentam quando prontas, ganham com isso em qualidade.

Postado por: Lane

Nenhum comentário:

Postar um comentário